10 de fev. de 2014

A TEIA 2014 TECEU A CULTURA DE RONDÔNIA!

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A TEIA 2014 TECEU A CULTURA DE RONDÔNIA!

Durante o período de 31 de janeiro a 2 de fevereiro Porto Velho sediou a realização da Teia Estadual 2014, evento que reuniu os Pontos de Cultura do Estado de Rondônia. Dentro da diversidade da programação em que os participantes puderam trocar experiência, discutir e debater questões ligadas às suas ações e prestação de contas referentes às parcelas já recebidas, um momento foi considerado importante e esperado por todos: a escolha dos delegados que deverão participar da Teia Nacional, marcada para o início de maio, no Rio Grande do Norte.
       Todos os estados brasileiros que possuem Rede de Pontos de Cultura estão realizando suas Teias para legitimarem a escolha de seus delegados representantes para o grande encontro nacional.  Esse evento, organizado pela Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura se constitui num importante momento para se vivenciar a pluralidade cultural brasileira.
       O Ministério da Cultura, além de autorizar a utilização dos recursos para a realização da Teia, se fez representar pelas técnicas Débora Lobo e Júlia Furia, ambas da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural. Estiveram presentes em toda a programação, inclusive puderam acompanhar o processo de escolha dos delegados e ainda auxiliar os Pontos de Cultura quanto à prestação de contas do convênio. A Superintendente Estadual da SECEL, Eluane Martins Silva, representou o Governo do Estado e marcou  presença no evento, realizado pela sua equipe.       
       A Teia Rondônia aconteceu em três ambientes distintos e com programação específica. As discussões plenárias, a exposição dos eixos temáticos e as outras questões relacionadas à aplicabilidade dos recursos e prestações de contas foram realizadas durante o período da manhã e da tarde no Teatro Banzeiros. Paralelamente, na Casa de Cultura Ivan Marrocos acontecia oficinas de artesanato e pintura. Na área externa da Casa, os Pontos de Cultura mostravam seus produtos, resultado do recebimento das duas parcelas do Convênio que já foram pagas.


















         Todas as noites o público comparecia na Praça Aluízio e prestigiava as apresentações artísticas programadas pela coordenação da Rede Estadual. Na abertura, sexta Feira, a Orquestra em Ação fez uma demonstração do seu trabalho junto à comunidade de Ji Paraná, executando peças musicais que tinham variações entre o erudito e o popular; No segundo dia as escolas de samba de Porto Velho mostraram seus sambas de enredo para o carnaval 2014; no início da programação cultural de encerramento da Teia programada para a terceira noite, a Associação Rondoniense de Capoeira-ARCA realizou o batizado e a troca de cordas dos membros, com a presença do Mestre Nagô, do Rio de Janeiro. Depois, o show temático “Caiari a Dança dos Banzeiros”, do compositor e cantor Paulinho Rodrigues fechou, com sucesso, a Teia Estadual dos Ponto de Cultura, considerada por todos, inclusive pelas técnicas do Ministério da Cultura, como um evento irrepreensível.
                                                                           A Coordenação.  
FONTE:Por Coordenação

16 de dez. de 2012

O Rap e Real

Fabio Carvalho, mais conhecido como Mc’ f2 está lançando seu primeiro videoclipe “O Rap é Real” com a edição e direção do DJ Raffa e com apoio da Associação Cultural Claudio Santoro, Kanindé, Fora do Eixo, Coletivo Caos e MHF.O videoclipe...Veja o vídeo no linkhttp://www.facebook.com/kaninde.Defesa.Etnoambientalfaz parte do DVD do Ponto de Cultura Caminhos Áudiovisuais e foi produzido durante o Festejo BeradeRO - 20 anos de Kanindé, inaugurando a primeira produção do Estúdio Floresta Sonora no Centro de Cultura e Formação Kanindé.O Rapper beradero começou suas rimas aos 16 anos abordando os prós e contras da vida na área periférica de Porto Velho (RO) e segue firme e forte na batalha por amor ao que faz, levando mensagem positiva para as pessoas através do Rap Nortista.




O Rap e Real


Fabio Carvalho, mais conhecido como Mc’ f2 está lançando seu primeiro videoclipe “O Rap é Real” com a edição e direção do DJ Raffa e com apoio da Associação Cultural Claudio Santoro, Kanindé, Fora do Eixo, Coletivo Caos e MHF.

O videoclipe...
faz parte do DVD do Ponto de Cultura Caminhos Áudiovisuais e foi produzido durante o Festejo BeradeRO - 20 anos de Kanindé, inaugurando a primeira produção do Estúdio Floresta Sonora no Centro de Cultura e Formação Kanindé.

O Rapper beradero começou suas rimas aos 16 anos abordando os prós e contras da vida na área periférica de Porto Velho (RO) e segue firme e forte na batalha por amor ao que faz, levando mensagem positiva para as pessoas através do Rap Nortista.






14 de dez. de 2012

Comunidade Manoa - Som das Matas

Comunidade Manoa faz parte do MHF (Movimento Hip Hop da Floresta) onde seus integrantes conseguem fazer a perfeita união das culturas Afro-Indíginas Brasileiras com a Cultura Hip Hop, trazendo uma nova linguagem misturando regionalismo, comunidades ribeirinhas e perifericas com elementos universais da musica que faz parte do CD entitulado "Ribeiriferia" com produção assinada por Dj Raffa Santoro. O Vídeoclipe faz parte de uma parceria entre a Associação Cultural Claudio Santoro, Kanidé, Fora do Eixo Rondonia e MHF. O clipe vai estar no DVD do Ponto de Cultura Caminhos Audiovisuais.

Making Off do videoclipe “Som das Matas” do grupo Comunidade Manoa!

O lançamento do vídeoclipe acontece dia 16/12 no Domingo na Casa especial Hip-Hop Ribeiriferia à partir das 17 horas!

A produção e gravação foram feitas no Centro de Cultura e Formação Kanindé representando o lindo cenário amazônico. Com a direção e edição de Claudio Raffaello (DJ Raffa) e apoio do Fora do Eixo, Kanindé e MHF.

Venha participar maninho, confirme sua presença no evento ->http://on.fb.me/TFDQO3

19 de jun. de 2012

O Mapa Cultural dos Suruí





(Durante toda esta semana, publicaremos uma série de posts no blog sobre nossas atividades na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.

A nossa programação completa na conferência pode ser vista aqui, e acompanhe nossas atividades em tempo real com a hashtag #googleatrio20.

Nesta semana, na conferência Rio+20, a tribo Suruí de indígenas da Amazônia lança o Mapa Cultural dos Suruí no Google Earth. Isto será a culminação de uma inédita colaboração de cinco anos entre o povo suruí e o Google. A parceria começou em junho de 2007, quando o líder indígena Almir Suruí visitou o Google pela primeira vez (link em inglês) e propôs a colaboração. A história dessa visita e o extraordinário projeto que se seguiu são contadas em um novo documentário de curta duração que também lançamos aqui na Rio+20: “Trocando arco e flechas por laptops: Carbono e cultura:” 


Treinando os jovens suruí a mapear 

Em três visitas ao território Suruí, entre 2008 e o mês passado, nossa equipe do Google Earth Solidário ensinou aos jovens suruís como tirar fotos e fazer vídeos para coletar histórias dos seus anciões (inclusive da época anterior ao primeiro contato com o mundo moderno). Depois eles aprenderam a fazer o upload desse material para a nuvem do Google com ferramentas como Picasa, Google Docs e YouTube. A partir daí, usamos o Mapeador de Planilhas 3 para juntar tudo e criar um Google Earth KML do mapa, contendo quase trezentos locais. 

Destaques do mapa

Por meio deste projeto, minha equipe e eu aprendemos que mapas são uma expressão cultural. Mapeadores referem-se ao elemento atômico de um mapa como POI ou Ponto de interesse. Os mapeadores suruís criaram pontos de interesse que refletem a íntima interdependência com a floresta, que é uma tradição da sua cultura. Assim, em vez de hotéis e postos de combustível, você encontrará no mapa suruí a localização de araras e tucanos ou os três tipos de árvores necessários para fabricar arcos e flechas. 


Você descobrirá onde encontrar as árvores do açaí, que dão frutos deliciosos e palha para as malocas, os melhores locais para a caça do porcão e onde se encontram as onças. Este animal tem um significado especial para o povo suruí e faz parte do mito da criação da tribo. Também há locais e relatos de batalhas históricas com outras tribos e contra os colonizadores brancos que começaram a chegar depois do "primeiro contato", em 1969.



Este é um exemplo de POI, para o jenipapeiro: 

O jenipapo é a fruta do jenipapeiro, árvore que pode chegar a 14 metros de altura. Da polpa da fruta verde, extrai-se uma tinta que pode ser usada para pintar a pele humana. Isto faz da fruta algo de grande importância para os suruís, porque a arte da pintura está em tudo que eles fazem, em especial em celebrações e rituais. A arte da pintura é algo a que os suruís dão grande valor. Cada ocasião demanda um tipo diferente de pintura.” 

Esta é uma visita detalhada do Mapa Cultural dos Suruí, narrado pelo líder indígena Almir e os jovens suruís mapeadores: 

Assista à visita ou faça o download do KML em inglês ou português. 

Como o líder indígena Almir diz na conclusão da visita ao povo suruí no Google Earth: 
Sem a floresta, toda a nossa cultura desapareceria. E sem a nossa cultura, a floresta teria desaparecido há muito tempo.

É importante viver de uma maneira sustentável e fortalecer aqueles cujas subsistências dependem diretamente de um ecossistema saudável.

Nós temos um plano de sustentabilidade de cinqüenta anos, que inclui soluções para o nosso território. Um exemplo é o Projeto Carbono Suruí, que usa a tecnologia para monitorar o estoque de carbono na floresta e negociá-lo no mercado de créditos de carbono. 

A nossa esperança é que possamos nos unir virtualmente e em pessoa, e que possamos nos encontrar e implementar soluções em conjunto.

Foi uma enorme honra para nós trabalhar com o povo suruí e conhecer a sua visão de mundo, em especial para ver como mesclam sua sabedoria e cultura tradicional com a tecnologia moderna. Nós aprendemos com o líder indígena Almir que parceria, consenso e colaborações são importantes. Nesse espírito, os parceiros cruciais neste projeto foram: Equipe de Conservação da Amazônia (Brasil, EUA), Kanindé, além da cineasta brasileira Denise Zmekol, que documentou a vida do povo suruí por mais de vinte anos. 

Para saber mais sobre a tribo Suruí, também conhecida como “Paiter Suruí,” visitewww.paiter.org. 

29 de abr. de 2012

Movimento Hip Hop da Floresta, no GT de Comunicação, Mobilização, Articulação da Cupula dos Povos







































































































































 A reunião foi na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Participaram jovens engajados em entidades que vão participar da Cúpula dos Povos, evento paralelo a Rio +20, no Rio de Janeiro em junho deste ano.
Edimar Freire, o Xis, representou o GTA/RO e o Movimento Hip Hop da Floresta, que ficaram responsáveis pela comunicação, mobilização, articulação e captação de recursos. Nós estamos engajadas na elaboração de propostas para a Cúpula dos Povos, juntamente com os representante das Redes e organizações de juventude que compõem o Comitê Facilitador da Rio+20, a Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade (Rejuma); União Nacional dos Estudantes (UNE); Empowering Youth in a European Society (Eyes); Organização Continental Latinoamericana e Caribena de Estudiantes (Oclae); Fórum Nacional de Movimentos e Organizações Juvenis (Fonajuves), esclareceu Xis.
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD) e a Cúpula dos Povos têm o objetivo de contribuir com a mobilização e qualificação do processo de participação política das juventudes na Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental. 
A Cúpula dos Povos acontecerá de forma paralela à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD), diante disso as juventudes do Comitê Facilitador da Sociedade Civil para a Rio+20 propuseram a construção de um processo aberto que permitisse o envolvimento de organizações, redes e movimentos das juventudes de todo o mundo no processo. Esse processo inclui o planejamento do Território das Juventudes das juventudes.

Para a romena Diana Tircomnicu, recém-formada em administração de empresas e inovação, o objetivo é garantir um papel de destaque para os jovens durante a Rio+20. “Queremos ser ouvidos, ser protagonistas. Essa crise é social e econômica, mas também é da juventude, que tem um papel importante para solucionar o problema. Temos que ser ativos, não podemos deixar que as coisas fossem determinadas pelos outros”, disse a romena.

Já a francesa Clotilde Tronquet, estudante de ciências políticas, lembrou que as lutas dos jovens são as mesmas da dos demais cidadãos. “Os estudantes têm que se unir aos demais movimentos globais, formando uma só rede. Quem não puder estar presente aqui, vai estar conectado pela Internet”, disse Clotilde.

Essa união vai conseguir quebrar com alguns paradigmas dos movimentos de juventude. Chega de reproduzir as mesmas formas de fazer política, “debaixo dos panos”. O pacto de confiança e transparência permite quebrar vários paradigmas de que somos latinos americanos, revolucionários e os jovens da Europa quebram as diferenças fronteiriças. Assumir um compromisso geracional. É preciso também quebrar o paradigma entre ambientalistas x movimentos sociais. Juntar os vermelhos e os verdes. Conseguir unificar as lutas locais, regionais com a luta global.

O envolvimento dos jovens é uma grande oportunidade para quebrar a despolitização sistemática da mídia, escolas, cultura de individualismo, quebrar tecnocratização da política em geral. O envolvimento político na Europa é muito forte. Esse encontro pode viver concretamente as lutas dos jovens dos outros países que não estão aguardando seus governos.

Os jovens compreenderam que este é um momento histórico, no qual se faz necessário fomentar modelos de sociedades sustentáveis e participativas que utilizem outros meios de luta como instrumentos vitais de resistência, busca pela justiça social e ambiental e pela soberania dos povos.

7 de mar. de 2012

“A CASA DO HIP HOP FICA”

Não jogue nossa historia no lixo
Imagine alguém que passa anos trabalhando por uma causa justa e verdadeira, imagine que essas pessoas tem na sua trajetória ajudado inúmeras pessoas por acreditarem em um mundo melhor, reflita toda essa caminhada, culminando na conquista de um espaço, e de repente anos depois de tanto esforço, toda a dedicação, todo trabalho não vale nada. O reconhecimento não acontece e até por pessoas próximas, que só se importam com o prático, o hoje, o agora, olhe pra essa pessoa e digavocê não serve mais.
Seria um fim triste como vários finais tristes que vimos acontecer na vida real mais agora no fim da Casa de Hip Hop ( Centro de Referência da Cultura HIP HOP )estamos sentindo isso na alma e apesar das dificuldade não vamos abrir mão de expor nossa história.
Associação Piauiense de Hip Hop é uma entidade cultural e social sem fins lucrativos fundada por militantes da cultura hip hop de um coletivo chamado Questão Ideológica, que tem suas atividade iniciadas em 1994 através de reuniões e atividades culturais que aconteciam na Praça Pedro II Centro de Teresina(berço da cultura hip hop em Teresina) , em 2003 os militantes do coletivo Questão Ideológica conseguiram criar uma associação para viabilizar estruturas para fortalecer o Movimento Hip Hop, foco principal da associação.
No ano de 2004 a Associação procurando um imóvel que pudesse servir como Sede pra a execução dos seus trabalhos, localizamos no Bairro Parque Piauí, um Prédio publico a mais de uma década abandonado, e neste momento decidimos reivindica - lo junto ao poder publico para servir como base e sede dos nossos trabalhos e assim criamos o Centro de Referencia da Cultura Hip Hop possibilitando, assim inaugurar a primeira casa de hip hop das regiões norte e nordeste, e o maior espaço de um centro de referência de cultura hip hop do País, transformando Teresina em uam referência em trabalhos sociais com cultura hip hop. Com isso o movimento Piauiense participou de vários editais e parcerias públicas/privadas e executou vários projetos junto as comunidades carentes.
São 7 anos de muita Cultura e Cidadania nesse local sempre com o foco de colocar jovens de periferia em contato direto com a cultura hip hop , inclusão digital, artes plásticas como também com os estudos, pois dentro do prédio existe um Estúdio Multimídia, um Telecentro em Software Livre, Uma Biblioteca, Sala de dança, um projeto de Judô pra Crianças, Uma Serigrafia, Sala de Aula para DJ, Sala pros Grafiteiros( Artista Plástico ) e salas de aulas pra cursos, como reforço escolar e pré-vestibular popular.
A Associação Piauiense de Hip Hop atualmente passa por problemas financeiros e parte das atividades estão suspensas, menos as atividades mantidas pela garra e convicções dos associados que é o Estúdio multimídia, a Dança e Serigrafia. Porém devido a essa lógica irracional de parte gestores do Governo do Estado, estamos preste a fechar as portas da Casa de Hip Hop de Teresina ( a maior Casa de Hip Hop da América Latina ). Nos últimos meses representantes da Seduc decidiram tirar da Assossiação de Hip Hop o prédio, sem comunicação e contrariando um compromisso feito pelo próprio Secretario de Educação ( Atila Lira ) firmado em uma visita do mesmo a Casa de Hip Hop, mais infelizmente fomos surpreendidos por técnicos da Seduc que de forma truculenta ou seja, sem aviso prévio deram início a reformas no prédio, de tal forma e tal pensamento como se o prédio estivesse abandonado, mesmo vendo todo o movimento e atividades lá realizadas como citamos anteriormente, como dito de forma grosseira e desrespeitosa mandando a Associação procurar outro local pra se instalar pois naquele