A Cultura hip hop é formada por quatro elementos. O Rap, o Break, o Grafite e o DJ. Segundo alguns seguidores, como por exemplo as pessoas que integram a Zulu Nation, o hip hop tem na verdade cinco elementos, onde o último seria a consciência.
Mas isso não seria viável discutir, pois cada organização pensa de uma forma quando se refere a um quinto elemento dentro da cultura hip hop, alguns adotaram o Skate, outros os Livros, outros a Internet, então nós do Movimento Enraizados, respeitamos todas essas opniões, porém acreditamos que o hip hop tem apenas quatro elementos, que se integram a outros elementos culturais, como o audiovisual, às mídias alternativas e o esporte.
A baixo falaremos um pouco sobre os quatro elementos.

RAP
A palavra rap quer dizer rhythm and poetry, que em português significa ritmo e poesia.
Ao contrário do que muitos pensam e dizem por aí, o rap foi criado na Jamaica e não nos Estados Unidos...
Na Jamaica os Disk Jóqueis (DJs) costumavam improvisar poemas em cima dos trechos instrumentais dos discos de música negra.
Foi levado para os E.U.A pelo D.J jamaicano Kool Herc.
Passado pouco tempo os DJs americanos Grand Master Flash (criador do scratch e outras técnicas nos toca-discos (pick-ups)) e Africa Bambaataa, discípulos de Kool Herc, sofisticaram o canto falado o transformando no Rap.
A partir daí começaram a divulgar o novo estilo nas festas dos guetos norte americano, freqüentadas principalmente por jovens negros, imigrantes latinos e pobres em geral que eram barrados nas festas da sociedade americana.
Por ter nascido e se desenvolvido em meio aos oprimidos e explorados atingidos brutalmente pelos problemas sociais, o Rap terminou por encampar as aspirações e demandas sociais do gueto, tornando-se uma forma de protesto e reivindicação, com letras contestadoras que relatavam a dura realidade dos pobres.
Logo depois, os jovens de origem hispânica (principalmente mexicanos) que imigravam para os E.U.A, também iriam usar o Rap como forma de protesto, devido a grande discriminação que sofriam por causa de sua origem.
Daí por diante, surgiriam vários grupos como, Sugar Hill Gang, que foi um dos primeiros a fazer sucesso lançando em 1979 o single da música Rappers delight, Africa Bambaata and Soul Sonic Force que também fez muito sucesso com a música Planet Rock, Grand Master Flash, Koll Moe Dee, Whodini, Kurts Blow, Boggie Dow Production, o lendário Public Enemy e muitos outros.
Hoje, como antes, o Rap representa para os explorados e oprimidos um importante instrumento de comunicação, educação e luta, rumo a construção de uma nova sociedade de pessoas livres e socialmente iguais.
O Rap difundiu-se por todo o planeta e em todas as partes (inclusive no Brasil), desenvolveu-se com fortes características sociais, contribuindo para a construção do senso-crítico e a mobilização do povo rumo a construção de um mundo melhor.

BREAK
O Break é uma dança inventada pelos porto-riquenhos e existe quem diga que na mesma época também apareceram alguns dançarinos nas ruas dos guetos norte-americanos, através da qual expressavam sua insatisfação com a política e a guerra do Vietnã.
Se apresentavam em performance que imitavam os helicópteros da guerra (com uma manobra chamada de "Moinho de Vento") ou mesmo os soldados que voltavam mutilados da guerra.
Era uma forma de protesto que na época atingia o poder político e ajudava a sanar a dor das famílias e da população contrária a guerra.
O Break também desempenhou outra função social muito importante que foi a de amenizar as brigas entre gangues, substituindo-as por disputas através de “desafios ou rachas” em rodas de break, com coreografias acrobáticas e estilizadas.
Ele se lastrou junto com as gangues nova-iorquinas que, por volta da década de 1970, respondia à opressão social com violência brutal.
Além das depredações dos prédios do bairro, era comum o confronto armado, mas nos momentos de descontração, dançavam o Break (Quem pratica a arte de dançar break, chama-se B.Boy ou Breaker Boys).
Em 1969, James Brow já havia feito alguns shows com dançarinos, Boogie boys, os futuros B-boys.
A primeira aparição televisiva do Break foi em Los Angeles com o grupo L.A Lakers na abertura do maior programa de premiação da música americana, o Soul Train.
Do outro lado do país Kool Herc fazia festas com um carro equipado de dois toca-discos e um mixer, os chamados Boom Boxers e levava também dois dançarinos conhecidos como The Nigga Twins, que no futuro também seriam chamados de B-boys, pois também dançavam na quebrada da música misturando street dance com outros estilos.
Não podemos deixar de citar a Guettoriginal Company Dance formada por importantes gangues como: Magnificent Force, Rhythm Technicians e Rock Steady Crew, que juntos fizeram um vocabulário para os movimentos e criaram o Jam on the Groove que se destacou e invadiu o espaço de outras danças recebendo convites para apresentações no Central Park em NY, em Viena, Paris, em Tókio e muitas outras apresentações pelo mundo.
O break hoje, como antigamente, ainda desempenha o papel de simbolizar a situação de mutilação a que está submetido o povo pobre, pelas guerras, o desemprego, as drogas, a falta de educação, a violência e as desigualdades da sociedade, servindo também de instrumento mobilizador da juventude e direcionador de sua energia e luta para resolução de seus problemas sociais.
O break leva este nome em alusão aos movimentos de quebrar (to break) realizados pelos dançarinos, também devido à dança ser realizada nos espaços, “quebradas”, das músicas e principalmente por "break" significar ruptura, tal qual essa dança que rompe culturalmente com o sistema opressor e explorador e anuncia o desejo de um mundo melhor.

DJ
Há tempos em que existe o DJ, pode ter tido outro nome, mas um DJ é sempre um DJ, a pessoa responsável pela animação da festa, do baile, da discoteca, o artista responsável pela mixagem, ato de tocar duas músicas ao mesmo tempo igualando seus BPMs (batidas por minuto).
O Dj na maioria das vezes é o produtor musical do grupo de rap, mas isso não impede que um rapper também possa ser o produtor.
O Dj é responsável pela musicalidade, ele quem comanda as batidas e dá ritmo à letra.
Os instrumentos básicos de um DJ são: Pick-up (toca-discos) e o mixer.

GRAFITI
No grafiti não há uma citação na história do hip hop onde ele começou ou de que forma foram criadas letras, formas de se desenhar da forma que é feita, tornando impossível rastrear no sentindo histórico.
A influência latina podemos dizer que é algo muito forte em todo trabalho, pois os maiores artistas vieram de países como a Colômbia, Porto Rico, Bolívia e Costa Rica.
Dos vários artistas do graffiti mundial citamos, Ramon Herrera, Lee Quiñones, Miguel "paco paco" Ramirez, Sandra 'lady pink' Fabara, Futura, e pelo francês Nadty Can, entre vários outros.
O grafiti é uma expressão artística que se caracteriza por traços livres, mistura de cores e tonalidades, ele tem sua origem nas primeiras pinturas encontradas nas cavernas do homem primitivo, contando histórias de caçadas e do cotidiano da sociedade primitiva em traços livres e misturando cores e tonalidades conseguidas de corantes extraídos de plantas e materiais primitivos e naturais.
O grafite ganhou destaque na década de 70, nos guetos e bairros pobres de Nova Yorque quando garotos rabiscavam seus nomes nas paredes fazendo "tags" (assinatura dos grafiteiros).
Grupos políticos escreviam mensagens de protesto nos muros e jovens com uma maior aptidão artística passaram a desenhar figuras em painéis que representavam paisagens urbanas e cenas do dia-a-dia violento e desigual das grandes cidades, misturando estilos e cores.
Os jovens usavam o grafite como forma de protesto, registro de suas experiências de vida, expressão de sentimentos através da arte e também para fugir da estética convencional e quebrar os padrões impostos pela sociedade consumista e preconceituosa.
O grafite é o único componente do Hip-Hop que chega a ser proibido por lei, principalmente devido a uma de suas derivações a Pichação, que faz uso apenas dos “tags” e promove verdadeira poluição visual.
No início a pichação até foi tolerada pela lei e pelo público, o que ajudou muito a se espalhar por cidades do mundo todo, mas devido a sua proliferação e os prejuízos decorrentes dela, acabou proibida legalmente em muitas cidades e tal proibição atingiu também o grafite como um todo, por falta de conhecimento das diferenças entre ambos pelas autoridades.
O grafite é uma bela arte, e tem garantido paisagens as mais bonitas nas pequenas, médias e grandes cidades, emprestando beleza e sensibilidade ao “cinza” urbano do concreto, tornou-se fonte de renda para muitos artistas, e é um dos mais importantes instrumentos de divulgação de nosso movimento, e de nossas lutas e aspirações sociais.
fonte:http://www.enraizados.com.br/Conteudo/4Elementos.asp
Mas isso não seria viável discutir, pois cada organização pensa de uma forma quando se refere a um quinto elemento dentro da cultura hip hop, alguns adotaram o Skate, outros os Livros, outros a Internet, então nós do Movimento Enraizados, respeitamos todas essas opniões, porém acreditamos que o hip hop tem apenas quatro elementos, que se integram a outros elementos culturais, como o audiovisual, às mídias alternativas e o esporte.
A baixo falaremos um pouco sobre os quatro elementos.

RAP
A palavra rap quer dizer rhythm and poetry, que em português significa ritmo e poesia.
Ao contrário do que muitos pensam e dizem por aí, o rap foi criado na Jamaica e não nos Estados Unidos...
Na Jamaica os Disk Jóqueis (DJs) costumavam improvisar poemas em cima dos trechos instrumentais dos discos de música negra.
Foi levado para os E.U.A pelo D.J jamaicano Kool Herc.
Passado pouco tempo os DJs americanos Grand Master Flash (criador do scratch e outras técnicas nos toca-discos (pick-ups)) e Africa Bambaataa, discípulos de Kool Herc, sofisticaram o canto falado o transformando no Rap.
A partir daí começaram a divulgar o novo estilo nas festas dos guetos norte americano, freqüentadas principalmente por jovens negros, imigrantes latinos e pobres em geral que eram barrados nas festas da sociedade americana.
Por ter nascido e se desenvolvido em meio aos oprimidos e explorados atingidos brutalmente pelos problemas sociais, o Rap terminou por encampar as aspirações e demandas sociais do gueto, tornando-se uma forma de protesto e reivindicação, com letras contestadoras que relatavam a dura realidade dos pobres.
Logo depois, os jovens de origem hispânica (principalmente mexicanos) que imigravam para os E.U.A, também iriam usar o Rap como forma de protesto, devido a grande discriminação que sofriam por causa de sua origem.
Daí por diante, surgiriam vários grupos como, Sugar Hill Gang, que foi um dos primeiros a fazer sucesso lançando em 1979 o single da música Rappers delight, Africa Bambaata and Soul Sonic Force que também fez muito sucesso com a música Planet Rock, Grand Master Flash, Koll Moe Dee, Whodini, Kurts Blow, Boggie Dow Production, o lendário Public Enemy e muitos outros.
Hoje, como antes, o Rap representa para os explorados e oprimidos um importante instrumento de comunicação, educação e luta, rumo a construção de uma nova sociedade de pessoas livres e socialmente iguais.
O Rap difundiu-se por todo o planeta e em todas as partes (inclusive no Brasil), desenvolveu-se com fortes características sociais, contribuindo para a construção do senso-crítico e a mobilização do povo rumo a construção de um mundo melhor.

BREAK
O Break é uma dança inventada pelos porto-riquenhos e existe quem diga que na mesma época também apareceram alguns dançarinos nas ruas dos guetos norte-americanos, através da qual expressavam sua insatisfação com a política e a guerra do Vietnã.
Se apresentavam em performance que imitavam os helicópteros da guerra (com uma manobra chamada de "Moinho de Vento") ou mesmo os soldados que voltavam mutilados da guerra.
Era uma forma de protesto que na época atingia o poder político e ajudava a sanar a dor das famílias e da população contrária a guerra.
O Break também desempenhou outra função social muito importante que foi a de amenizar as brigas entre gangues, substituindo-as por disputas através de “desafios ou rachas” em rodas de break, com coreografias acrobáticas e estilizadas.
Ele se lastrou junto com as gangues nova-iorquinas que, por volta da década de 1970, respondia à opressão social com violência brutal.
Além das depredações dos prédios do bairro, era comum o confronto armado, mas nos momentos de descontração, dançavam o Break (Quem pratica a arte de dançar break, chama-se B.Boy ou Breaker Boys).
Em 1969, James Brow já havia feito alguns shows com dançarinos, Boogie boys, os futuros B-boys.
A primeira aparição televisiva do Break foi em Los Angeles com o grupo L.A Lakers na abertura do maior programa de premiação da música americana, o Soul Train.
Do outro lado do país Kool Herc fazia festas com um carro equipado de dois toca-discos e um mixer, os chamados Boom Boxers e levava também dois dançarinos conhecidos como The Nigga Twins, que no futuro também seriam chamados de B-boys, pois também dançavam na quebrada da música misturando street dance com outros estilos.
Não podemos deixar de citar a Guettoriginal Company Dance formada por importantes gangues como: Magnificent Force, Rhythm Technicians e Rock Steady Crew, que juntos fizeram um vocabulário para os movimentos e criaram o Jam on the Groove que se destacou e invadiu o espaço de outras danças recebendo convites para apresentações no Central Park em NY, em Viena, Paris, em Tókio e muitas outras apresentações pelo mundo.
O break hoje, como antigamente, ainda desempenha o papel de simbolizar a situação de mutilação a que está submetido o povo pobre, pelas guerras, o desemprego, as drogas, a falta de educação, a violência e as desigualdades da sociedade, servindo também de instrumento mobilizador da juventude e direcionador de sua energia e luta para resolução de seus problemas sociais.
O break leva este nome em alusão aos movimentos de quebrar (to break) realizados pelos dançarinos, também devido à dança ser realizada nos espaços, “quebradas”, das músicas e principalmente por "break" significar ruptura, tal qual essa dança que rompe culturalmente com o sistema opressor e explorador e anuncia o desejo de um mundo melhor.

DJ
Há tempos em que existe o DJ, pode ter tido outro nome, mas um DJ é sempre um DJ, a pessoa responsável pela animação da festa, do baile, da discoteca, o artista responsável pela mixagem, ato de tocar duas músicas ao mesmo tempo igualando seus BPMs (batidas por minuto).
O Dj na maioria das vezes é o produtor musical do grupo de rap, mas isso não impede que um rapper também possa ser o produtor.
O Dj é responsável pela musicalidade, ele quem comanda as batidas e dá ritmo à letra.
Os instrumentos básicos de um DJ são: Pick-up (toca-discos) e o mixer.

GRAFITI
No grafiti não há uma citação na história do hip hop onde ele começou ou de que forma foram criadas letras, formas de se desenhar da forma que é feita, tornando impossível rastrear no sentindo histórico.
A influência latina podemos dizer que é algo muito forte em todo trabalho, pois os maiores artistas vieram de países como a Colômbia, Porto Rico, Bolívia e Costa Rica.
Dos vários artistas do graffiti mundial citamos, Ramon Herrera, Lee Quiñones, Miguel "paco paco" Ramirez, Sandra 'lady pink' Fabara, Futura, e pelo francês Nadty Can, entre vários outros.
O grafiti é uma expressão artística que se caracteriza por traços livres, mistura de cores e tonalidades, ele tem sua origem nas primeiras pinturas encontradas nas cavernas do homem primitivo, contando histórias de caçadas e do cotidiano da sociedade primitiva em traços livres e misturando cores e tonalidades conseguidas de corantes extraídos de plantas e materiais primitivos e naturais.
O grafite ganhou destaque na década de 70, nos guetos e bairros pobres de Nova Yorque quando garotos rabiscavam seus nomes nas paredes fazendo "tags" (assinatura dos grafiteiros).
Grupos políticos escreviam mensagens de protesto nos muros e jovens com uma maior aptidão artística passaram a desenhar figuras em painéis que representavam paisagens urbanas e cenas do dia-a-dia violento e desigual das grandes cidades, misturando estilos e cores.
Os jovens usavam o grafite como forma de protesto, registro de suas experiências de vida, expressão de sentimentos através da arte e também para fugir da estética convencional e quebrar os padrões impostos pela sociedade consumista e preconceituosa.
O grafite é o único componente do Hip-Hop que chega a ser proibido por lei, principalmente devido a uma de suas derivações a Pichação, que faz uso apenas dos “tags” e promove verdadeira poluição visual.
No início a pichação até foi tolerada pela lei e pelo público, o que ajudou muito a se espalhar por cidades do mundo todo, mas devido a sua proliferação e os prejuízos decorrentes dela, acabou proibida legalmente em muitas cidades e tal proibição atingiu também o grafite como um todo, por falta de conhecimento das diferenças entre ambos pelas autoridades.
O grafite é uma bela arte, e tem garantido paisagens as mais bonitas nas pequenas, médias e grandes cidades, emprestando beleza e sensibilidade ao “cinza” urbano do concreto, tornou-se fonte de renda para muitos artistas, e é um dos mais importantes instrumentos de divulgação de nosso movimento, e de nossas lutas e aspirações sociais.
fonte:http://www.enraizados.com.br/Conteudo/4Elementos.asp
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