O plenário do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) aprovou, por unanimidade, na tarde desta terça-feira, 25 de agosto, a transformação dos grupos de trabalho para as culturas populares e culturas indígenas em colegiados setoriais. Os dois segmentos adquirem agora o mesmo estágio institucional e de representação política junto ao Ministério da Cultura já alcançado pela Música, Teatro, Dança, Livro e Leitura, Circo e Artes Visuais, que migraram das antigas Câmaras Setoriais para esta instância do Conselho.
O Secretário da Identidade e da Diversidade Cultural (SID), Américo Córdula, expôs o histórico de constituição dos dois grupos de trabalho desde 2005, quando iniciaram as articulações para a construção das principais políticas adotadas para atender as demandas destes dois setores, sobretudo através de editais de premiação. A seguir, a conselheira Paula Simon, da Comissão Nacional do Folclore, representante das culturas populares, e o conselheiro Romancil Gentil Cretã, da Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul, representante das culturas indígenas, argumentaram sobre a importância dos dois segmentos para a cultura brasileira e ressaltaram as dificuldades do trabalho deles, hoje, sem a existência dessa representação colegiada.
Devido à sua imensa diversidade, as expressões culturais populares e indígenas demandam grande capacidade de articulação e requerem cuidados especiais também devido às dificuldades sócio-econômicas enfrentadas por muitas comunidades tradicionais, aspectos que foram também lembrados por diversos conselheiros que fizeram uso da palavra, apoiando fortemente a criação dos colegiados e saudando o crescimento institucional dos dois setores como de grande relevância para as atividades do Conselho e da cultura brasileira como um todo.
Fonte: Comunicação SID/MinC
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