Em seu terceiro estudo na forma de monografia o projeto MANEJO FLORESTAL COMUNITÁRIO DO CACAU NATIVO DO PURUS, procurou analisar a realidade social e econômica das mais de 500 famílias envolvidas com a atividade. Com suas residências localizadas nas margens do Rio Purus os extrativistas, segundo o estudo realizado por Israell Melo, tem sua vida comandada pelas cheias, secas e, uma vez ou outra, alagações do rio. Como já disseram é o rio que comanda a vida e não o contrário. A banca examinadora, composta pelos professores Luis Augusto, Aldenor Fernandes e pelo orientador Ecio Rodrigues, na foto ao lado, considerou o trabalho denso e rico em informações. Além, da condição de pioneira nos estudos de sócio-economia na Engenharia Florestal da UDFAC. A monografia aponta que o extrativismo do cacau nativo é a principal atividade florestal realizada por essa comunidade e complementada pela coleta de castanha, a pesca e um rol de outros produtos florestais extraídos em menor quantidade. O cacau é o principal produto pois é o que melhor remunera o trabalho do extrativista chegando a 50 reais a diária na época da safra, que vai de janeiro ao final de junho. O projeto é fruto de uma ampla parceria entre a UFAC, Unesp, Universidade de Viçosa, Agência de Cooperação Alemã, GTZ, e tem os associados da Cooperar, a cooperativa dos extrativistas como principais beneficiários de todos os estudos. Conta ainda com apoio do CNPq, na ordem de 200 mil reais, oriundos da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário. A monografia completa pode ser baixada aqui nesse site na janela publicações, aproveitem. |
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