29 de abr. de 2012

Movimento Hip Hop da Floresta, no GT de Comunicação, Mobilização, Articulação da Cupula dos Povos







































































































































 A reunião foi na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Participaram jovens engajados em entidades que vão participar da Cúpula dos Povos, evento paralelo a Rio +20, no Rio de Janeiro em junho deste ano.
Edimar Freire, o Xis, representou o GTA/RO e o Movimento Hip Hop da Floresta, que ficaram responsáveis pela comunicação, mobilização, articulação e captação de recursos. Nós estamos engajadas na elaboração de propostas para a Cúpula dos Povos, juntamente com os representante das Redes e organizações de juventude que compõem o Comitê Facilitador da Rio+20, a Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade (Rejuma); União Nacional dos Estudantes (UNE); Empowering Youth in a European Society (Eyes); Organização Continental Latinoamericana e Caribena de Estudiantes (Oclae); Fórum Nacional de Movimentos e Organizações Juvenis (Fonajuves), esclareceu Xis.
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD) e a Cúpula dos Povos têm o objetivo de contribuir com a mobilização e qualificação do processo de participação política das juventudes na Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental. 
A Cúpula dos Povos acontecerá de forma paralela à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD), diante disso as juventudes do Comitê Facilitador da Sociedade Civil para a Rio+20 propuseram a construção de um processo aberto que permitisse o envolvimento de organizações, redes e movimentos das juventudes de todo o mundo no processo. Esse processo inclui o planejamento do Território das Juventudes das juventudes.

Para a romena Diana Tircomnicu, recém-formada em administração de empresas e inovação, o objetivo é garantir um papel de destaque para os jovens durante a Rio+20. “Queremos ser ouvidos, ser protagonistas. Essa crise é social e econômica, mas também é da juventude, que tem um papel importante para solucionar o problema. Temos que ser ativos, não podemos deixar que as coisas fossem determinadas pelos outros”, disse a romena.

Já a francesa Clotilde Tronquet, estudante de ciências políticas, lembrou que as lutas dos jovens são as mesmas da dos demais cidadãos. “Os estudantes têm que se unir aos demais movimentos globais, formando uma só rede. Quem não puder estar presente aqui, vai estar conectado pela Internet”, disse Clotilde.

Essa união vai conseguir quebrar com alguns paradigmas dos movimentos de juventude. Chega de reproduzir as mesmas formas de fazer política, “debaixo dos panos”. O pacto de confiança e transparência permite quebrar vários paradigmas de que somos latinos americanos, revolucionários e os jovens da Europa quebram as diferenças fronteiriças. Assumir um compromisso geracional. É preciso também quebrar o paradigma entre ambientalistas x movimentos sociais. Juntar os vermelhos e os verdes. Conseguir unificar as lutas locais, regionais com a luta global.

O envolvimento dos jovens é uma grande oportunidade para quebrar a despolitização sistemática da mídia, escolas, cultura de individualismo, quebrar tecnocratização da política em geral. O envolvimento político na Europa é muito forte. Esse encontro pode viver concretamente as lutas dos jovens dos outros países que não estão aguardando seus governos.

Os jovens compreenderam que este é um momento histórico, no qual se faz necessário fomentar modelos de sociedades sustentáveis e participativas que utilizem outros meios de luta como instrumentos vitais de resistência, busca pela justiça social e ambiental e pela soberania dos povos.

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