O projeto do MHF no Território Madeira-Mamoré visa a capacitação de jovens da periferia de Porto Velho e dos jovens das populações tradicionais da Amazônia em alternativas solidárias de geração de renda, e a difusão das artes do hip-hop a partir de um novo modelo de intervenção artística e estética com a construção de um novo significado da identidade cultural dos jovens amazônidas.
O Movimento Hip-Hop da Floresta (MHF), da cidade de Porto Velho, é uma representação cultural, contracultural, social e político orientado para a construção de uma sociedade socialista e ecologicamente correta.
É composto em sua base de filiação pelos grupos: GH2, ZL Breakers, Ação Popular, Família Atitude Central, Cristo Crew, ST Break, D’ Cristo e alguns militantes que não estão inseridos em nenhum grupo, mas contribuem em formação e organização.
Fundado em 2003, a partir de uma dissidência do Movimento Hip-Hop Organizado de Rondônia (MH2O-RO), o MHF tem como finalidade promover o estilo hip-hop com características amazônidas, o Hip-hopzônia com influência da linguagem cabocla.
Os princípios orientadores do MHF em seu manifesto constam a defesa da cidadania dos jovens urbanos e da floresta, o combate aos problemas sócio-ambientais, traduzir em ações o conceito de desenvolvimento sustentável, manutenção dos conceitos da Agenda 21 Global, priorização da infância, da adolescência e do idoso na construção das políticas públicas, e, o combate a qualquer discriminação.
Entre as ações promovidas pelo MHF estão: a Batalha de Break de 2X2 em 2003, filiação ao Movimento Hip-Hop Organizado Brasileiro (MHHOB), Seminário sobre Hip-Hop e Desenvolvimento Sustentável em conjunto com a Central de Movimentos Populares de Rondônia (CMP) e também a filiação ao Grupo de Trabalho da Amazônia (GTA).
Desde 2005 vem executando o Projeto Ponto de Cultura do MINC, visando democratizar o acesso a cultura digital.
Em 2006 estabeleceu uma parceria com a Rede de Educação Cidadã (TALHER) para a formação continuada de arte-educadores, a cerca do empoderamento popular, democracia participativa, controle social, intervenção das políticas públicas e elementos da economia popular solidária.
Com a Prefeitura de Porto Velho executou o Projeto Hip-Hop Convida para divulgar a cultura Hip-Hop na rede oficial de ensino.
O ritual do Movimento é a caboclada em festa, tendo o rap como cântico, a dança o break, o músico o DJ, a atitude no social e o grafite nas artes plásticas.
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