24 de jan. de 2012

Grupo de Governança Climática se reúne na Sedam

Com o objetivo de organizar a participação de Rondônia no Fórum Social Mundial, planejar as ações 2012 com foco na Rio+20 e fechar a proposta da Lei do Clima, membros do Grupo Executivo do Plano Estadual de Governança Climática e Gestão de Produção Ecossistêmica do Estado de Rondônia se reuniram na manhã desta sexta-feira (20), no gabinete da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), em Porto Velho.


  Grupo de Governança Climática se reúne na Sedam

De acordo com o secretário executivo do grupo, Wilson Dias de Souza, representante do gabinete do governador, o decreto 16.290 de 27 de outubro de 2011 instituiu o grupo executivo com a finalidade de conceder, implementar, monitorar e avaliar o plano estadual, definindo-se como suas atribuições prioritárias a coordenação, organização e articulação da atuação das instâncias governamentais dos arranjos institucionais voltados para a implantação do Plano e da Política Estadual de Governança Climática e Gestão da produção Ecossistêmica de Rondônia.
“O grupo de trabalho tem como foco o fortalecimento das ações ambientais da Sedam nos aspectos jurídicos e científicos e contempla todos os segmentos da sociedade que estão participando do Fórum Estadual de mudanças climáticas, serviços ambientais, biodiversidade e serviços ambientais”, explicou Wilson Dias.
Avenilson Trindade disse que o grupo está trabalhando para atingir as metas de um governo social e levar o debate ambiental para todos os segmentos da sociedade.
“Estamos discutindo um novo modelo de desenvolvimento sustentável, não só com o tripé social, ambiental e econômico, mas também precisamos incluir a governança, uma vez que toda a questão ambiental perpassa os projetos de governo”, enfatizou a secretária da Sedam, Nanci Maria Rodrigues
O representante do grupo detTrabalho Amazônico (GTA), Edjales Benício de Brito falou também que um dos focos do desenvolvimento sustentável é o envolvimento dos povos da floresta e criar no Estado uma política de governança climática. “Estados como Acre e Amazônia já implementaram sua política climática e estão ganhando com isso, recebendo recursos financeiros de instituições estrangeiras”, destacou.
Participaram da reunião o coordenador geral do grupo executivo de Governança Climática, secretário-adjunto da Seplan, Avenilson Gomes da Trindade; a coordenadora de Gestão Ambiental, Nanci Maria Rodrigues da Silva, secretária da Sedam; o secretário-executivo, Wilson Dias de Souza, representante do gabinete do governador; e o representante do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), Edjales Benício de Brito.

Fonte: DECOM - Departamento de Comunicação Social

20 de jan. de 2012

Soul África


Encontro do Movimento Hip Hop com a SEPPIR e o NORTE em peso..


No ultimo final de semana os representantes,militantes e ativistas do Movimento hip hop tiveram um encontro com representantes da SEPPIR,onde foram colocada varias propostas para a sustentabilidade do hip hop Nacional atraves de politicas publicas,assim como combater a mortalidade de jovens negros no brasil,estavam presentes os representantes dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondonia, Tocantins, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco, Santa Catarina dentre outros.
 
OBS: Rondônia esteve representada pelo caboclo: Xis.

18 de jan. de 2012

Programação provisória de Marina Silva no Fórum Social Mundial-2012

•    Dia 25/01 – Atividade do Movimento Nossa São Paulo, juntamente com Oded Grajev e Boaventura de Souza Santos, no período da tarde;
•    Dia 25/01 – 19h – Lançamento do Coletivo Gaucho da Nova Política;
•    Dia 26/01- Atividade do Comitê em Defesa das Florestas, período da manhã (à confirmar);
•    Dia 26/01 – Atividade do Instituto Democracia e Sustentabilidade, juntamente com Ricardo Young, período da tarde;
•    Dia 27/01 – Atividade do Instituto Marina Silva e do Coletivo Equações Sustentáveis, juntamente com Heloisa Helena, período da manhã;
•    Dia 28/01 – Atividade sobre a Carta da Terra e a Rio+20, juntamente com Gustavo Messian (França).

14 de jan. de 2012

Marina Silva - Aos jovens do presente

Na noite de 6 de dezembro, faltando 16 dias para o 23° aniversário da morte de Chico Mendes, o Senado aprovou o maior retrocesso na legislação ambiental brasileira. Representantes do ruralismo, como a senadora Kátia Abreu e os senadores Waldemir Moka, Jayme Campos e Ivo Cassol, faziam ruidosos elogios ao texto aprovado. Reverenciavam os relatores Jorge Viana e Luiz Henrique por terem deixado de fora os radicais ambientalistas.

Naquele momento, vieram à memória dois importantes embates feitos por Chico Mendes: o da fazenda Bordon e o do seringal Cachoeira.

Nessas ocasiões, com base no mesmo Código Florestal hoje fragilizado, Chico conseguiu a suspensão temporária do desmatamento, após batalha judicial. Mas não teve tempo de ver o nascimento da primeira reserva extrativista, que foi citada no Senado como se sua criação, para acontecer, não lhe tivesse custado a vida.

Para proteger a floresta e defender seus direitos contra a sanha dos que matam e desmatam, tombaram também Wilson Pinheiro, Calado, Ivair Higino, irmã Dorothy Stang, José Claudio e sua mulher, Maria do Espírito Santo, só para rememorar alguns que, como os radicais ambientalistas, também foram deixados de fora pelos contemplados radicais ruralistas e seus novos aliados.

Essas pessoas acreditavam ser o Código Florestal uma lei pela qual valia a pena perder prestígio e admiradores de conveniência e até mesmo arriscar a própria vida.

Foi a um só tempo triste e interessante ouvir, contra os socioambientalistas, os mesmos argumentos que, durante anos, foram usados contra Chico e seus aliados, entre eles Jorge Viana: os de que as preocupações com o aumento do desmatamento, com a redução da proteção ambiental e com a anistia para desmatadores refletem apenas o medo da perda do discurso de vítima.

Triste por ver a continuação de um passado que Chico acreditava que não mais existiria no século 21, quando, sonhando acordado para evitar os pesadelos da difícil realidade, escreveu sua melancólica carta aos jovens do futuro.

Interessante por ver que a força dos seus ideais continuam atuais e revolucionárias, a ponto de atravessar o tempo e continuar falando até mesmo aos que a eles se opõem.

Como disseram Oscar Cesarotto e Márcio Peter, qualquer doutrina original e revolucionária, depois de ser ferrenhamente contestada, vai aos poucos sendo integrada e aceita, até ser recoberta por noções e ideias anteriores que tudo fazem para neutralizá-la.

Infelizmente é o que ocorre, pelo menos por enquanto. Mas isso não me impede de seguir acreditando que Dilma possa honrar o sonho de Chico e homenagear sua memória, vetando os artigos que afrontam sua luta em defesa da floresta e do desenvolvimento sustentável.

1 de jan. de 2012

Indígenas reclamam terras em frente ao estádio Maracanã

Dezenas de representantes de várias etnias NÃO querem que edifício que ocupam seja transformado em centro comercial

Maira Renou - AFP - 28/12/2011 - 15:58


RIO DE JANEIRO - A poucos metros do estádio Maracanã, de onde sairá o vencedor da Copa do Mundo de 2014, dezenas de indígenas de todo o Brasil ocupam um edifício em ruínas, que as autoridades do Rio de Janeiro querem transformar em centro comercial, e lutam contra uma eventual expulsão.
 
Índios guajajaras, pataxós, tukanos, fulni-o e apurinãs, entre outras etnias, vivem desde 2006 em casas de barro construídas em torno do prédio que abrigou o primeiro Museu do Índio, a 100 m do estádio que está em reformas para receber a final do mundial de futebol.
 
Arassari As autoridades do Rio de Janeiro querem transformar este espaço simbólico e estratégico em um centro comercial ou em um anexo da secretaria de Esportes. Já os índios reivindicam o lugar para que se converta na primeira Universidade Indígena, um  centro de educação para o ensino da história, cultura e conhecimentos ancestrais.
 
Na ocupação, batizada de "Aldeia Maracanã", cultivam verduras e frutas em uma pequena horta e cozinham em um forno a lenha coletivo. O lugar, além de centro cultural, serve de abrigo temporário ou permanente para índios de todo o país que chegam ao Rio de Janeiro para trabalhar, estudar e participar de eventos.
 


Índios vivem desde 2006 em casas de barro construídas em torno do primeiro Museu do Índio (Foto: AFP Photo / Christophe Simon)


"Sempre fomos excluídos e quando se lembram de nós é sempre no passado, quando se fala da chegada dos portugueses ou da colonização, mas e hoje? Nós estamos aqui, estamos vivos e vamos resistir", disse emocionado à AFP o cacique da ocupação, Carlos, da tribo tukano da Amazônia.


"Nosso medo é que nosso povo fique fora deste grande evento", disse Dava, da etnia puri (centro do Brasil), referindo-se ao mundial de futebol. "Não queremos ser expulsos, mas sabemos que isso pode acontecer", acrescentou.
 
Na "Aldeia Maracanã" são realizados eventos com contação de histórias, pinturas corporais, danças, produção de comidas típicas, além de serem ministradas aulas de tupi-guarani e outras atividades de resgate das culturas indígenas. 

  
Os índios criaram também um site para divulgar seus projetos e a partir de 2012 esperam exibir na internet a "Televisão Aldeia Maracanã". "Queremos mostrar aos brasileiros que os índios não são uma coisa só, que existe uma enorme diversidade cultural e étnica que precisa ser valorizada e preservada", disse Afonso, da tribo apurinã. No Brasil vivem cerca de 800.000 indígenas (0,4% da população), segundo dados do governo.
 
Em 2010, Afonso foi informado pelo governo da existência de um projeto para derrubar o prédio e construir no lugar lojas de artigos esportivos e que, no máximo, algumas salas seriam cedidas aos índios para venderem artesanato. Outro rumor que chegou aos indígenas é que o prédio seria comprado pela secretaria de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro.
 
A ligação dos índios com este terreno remonta a 1865, quando o primeiro proprietário, o Duque de Saxe, doou o espaço à União para a construção de um Centro de Investigação Cultural Indígena. O edifício abrigou o antigo Museu do Índio em 1953, mas a partir de 1977, com a transferência do museu para o bairro de Botafogo, a construção foi abandonada e ficou sob responsabilidade do Ministério da Agricultura.
 
À medida que as obras do Maracanã avançam - tudo deve ficar pronto até o final de 2012 -, cresce a preocupação dos indígenas, já que nenhum funcionário do governo os procurou o quis se manifestar sobre os projetos para o terreno ocupado.
 
A Prefeitura do Rio de Janeiro não respondeu as preguntas da AFP sobre o assunto. O governo do estado do Rio se limitou a informar que está  negociando com o ministério da Agricultura a compra do terreno.
 
Mais de 2.000 pessoas já foram desalojas no Brasil devido às obras ligadas à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos que vão acontecer no Rio em 2016, segundo movimentos sociais, acadêmicos e organizações políticas. Os índios esperam não se somarem a esta estatística.
 
"Viemos aqui para resistir. Viemos para a guerra. É verbal, física, moral. Estamos aqui lutando e nossa luta é justa e respeitosa. Então o guerreiro não precisa ter medo", afirmou Arassari, da etnia pataxó, enquanto pintava seu rosto, vestia sua túnica de palha, um grande colar de sementes vermelhas e um cocar com penas azuis e amarelas.

Fonte: Jornal Hoje em Dia -  http://www.hojeemdia.com.br/noticias/indigenas-reclamam-terras-em-frente-ao-estadio-maracan-1.386699

2 de dez. de 2011

Hip-Hop & Saúde: 3º Encontro acontece no sábado





Essa atividade é coordenada pela equipe do Programa Municipal de DST/AIDS em parceria com o Projeto 4EH2 de Guaratinguetá. Seu objetivo é orientar e informar sobre o uso de drogas como álcool e crack, envolvendo os jovens do município nas ações de prevenção de uma forma diferenciada utilizando os cinco elementos da cultura hip-hop.
Outros protagonistas do movimento também estarão presentes como rappers, grafiteiros, grupos de break e convidados Betinho do Programa Hip Hop em Ação, Edd Wheller da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop (Rio de Janeiro), Meire e Preta Ary do Projeto Minas do Vale, Colors Crew, GBR, entre outros.
Haverá também a apresentação do monólogo "Jonas Flores Mortas", montagem do grupo Genoma e o Sarau Rap Poesias, lançamento dos livros "Pelas Periferias do Brasil" (Oliveira), e "Poesias de um Mundo Loco" (NP).
Durante o evento, haverá sorteios de DVD e CD Inquérito, camisetas do evento, livros e ingressos para o show do músico Criolo Doido.

Serviço – O 3º Hip-Hop & Saúde acontece no  Espaço VivArte fica na Rua Guaranis, 121 - Bairro Pedregulho em Guaratinguetá – SP.
O evento tem duração das 10h às 18h.



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Abraços,
Jéssica Balbino
Jornalista
Assessoria Hip-Hop
assessoriahiphop@hotmail.com
www.jessicabalbino.blogspot.com
            + 55 35 8807.5741      
            + 55 35 9160.3755      

1 de dez. de 2011

Iniciativa de REDD indígena atrai atenção de público da COP17

Publicado em 30 de novembro de 2011 por gta
O Projeto Carbono Suruí, iniciativa pioneira em Terras Indígenas brasileiras, chama a atenção de participantes da COP-17. “Achei muito interessante saber que existe um projeto indígena no Brasil e, principalmente, que o processo está acontecendo de forma participativa” – afirmou Elavoko Gill da Angola.
Almir, liderança do povo Paiter Suruí e Ivaneide Bandeira Cardozo, da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé – organização filiada ao Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) – apresentaram a proposta de construção do projeto REDD durante o Evento Paralelo Iniciativas Pioneiras de REDD+ Indígena que aconteceu hoje (30) promovido pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (IDESAM).
De acordo com Ivaneide “os povos indígenas detêm do conhecimento tradicional e a Kanindé do conhecimento técnico-científico. A combinação dessas duas questões que garante o sucesso da iniciativa”. Elaborada pela própria comunidade o Projeto Suruí conta com a assessoria de pesquisadores que respeitam totalmente a questão do consentimento livre, prévio e informado – explicou ela.
Respaldado pelo consentimento livre, prévio e informado – direito dos povos indígenas previsto em acordos internacionais como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) o projeto parte do princípio que toda a comunidade é envolvida em todos os processos decisórios e todo processo é documentado por meio de filmagens e relatorias, na alocação de responsabilidades e repartição dos benefícios e, por último, no processo transparente da garantia dos direitos das comunidades envolvidas.
Segundo Almir Suruí os indígenas não começaram a discutir o projeto de REDD+ pela idéia de seqüestro carbono, mas como parte das ações de conservação, proteção e sustentabilidade previstas no plano de 50 anos do povo Suruí. “Dentro do plano temos vários programas, como o de cultura, fortalecimento institucional, saúde, educação e meio ambiente. Uma das iniciativas dentro da categoria de meio ambiente é o Projeto Carbono Suruí, a formação de agentes indígenas ambientais, reflorestamento, proteção e educação ambiental.”
O projeto representa uma ação bastante promissora para os povos indígenas da Terra Sete de Setembro e para a floresta, que se encontra bastante ameaçada por invasões, extração ilegal de madeira e desmatamento para a implantação de pastagens e agricultura.
A Iniciativa, que será aplicada nos próximos 30 anos, é liderada pela Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí, em parceria com a Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé, ONG responsável pela elaboração do etnozoneamento, assistência técnica e o plano de reflorestamento, o Forest Trends e a Incubadora do Grupo Katoomba, Equipe de Conservação da Amazônia (ACT-Brasil), responsável pelo processo de construção participativa do projeto, assessoria jurídica à Metareilá e assessoria antropológica do projeto, bem como o desenvolvimento do banco de dados de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) responsável por construir e gerir o fundo permanente do projeto que repassará recursos à Associação Metareilá.
Assessoria de Comunicação GTA/Observatório do REDD

30 de nov. de 2011

Coletiva de imprensa abordará Código Florestal e mega-obras do Brasil

Organizações da sociedade civil falarão sobre o risco que as mudanças do Código Florestal representam para as florestas brasileiras em coletiva de imprensa na COP17.

Detentor da segunda maior área de florestas do mundo, flora mais rica, maior biodiversidade e diversidade cultural o Brasil corre sério risco de perder grande parte dessa riqueza caso as mudanças do Código Florestal e obras previstas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) sejam aprovadas.

O PL 30/2011 é um retrocesso à legislação ambiental brasileira. Ele visa à diminuição da proteção de beiras de rios, encostas, topos de morros, mangues e veredas em todo o país, o enfraquecimento do combate ao desmatamento, perdoa as multas e crimes ambientais, estimulando a cultura da impunidade e contribuindo para o agravamento das mudanças climáticas.

Para esclarecer melhor esses pontos as Redes de organizações da sociedade civil Observatório do Clima e Observatório do REDD promoverão uma coletiva de imprensa no dia 01 de dezembro, às 13:00, , na sala Kosi Palm Room localizada no prédio principal do Centro de Convenção (ICC) da 17ª Conferência das Partes (COP17).

O documento já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e agora tramita no Senado Federal. Apesar de já ter passado em várias comissões o Projeto de Lei foi aprovado sem grandes alterações. Sem data marcada para a votação a bancada ruralista pretende aprovar a matéria no Senado e em segundo turno na Câmara, assim como obter a sanção da presidente Dilma Rousseff ainda este ano.

Os agricultores familiares e povos indígenas não concordam com o Projeto de Lei que modifica para pior o Código Florestal. Um dos pontos questionáveis do PL é que ele enxerga todo proprietário rural igual.

No Brasil

Movimentos sociais e ambientais dizem não às alterações do Código Florestal. Com 1,5 milhão de assinaturas, o Comitê Brasil pelas Florestas entregou ao secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB), um abaixo-assinado de brasileiros que discordam do projeto.

Os brasileiros pedem um Código Florestal que garanta efetivamente a conservação e uso sustentável das florestas promova a preservação ambiental brasileira, e não que estimule o desmatamento e anistie criminosos.

Serviço:

O quê: Coletiva de Imprensa
Quando: dia 01 de dezembro, às 13h
Onde: Kosi Palm Room, no ICC – COP-17
Contato:             (+55 61) 9681-1664       e comunicacao@gta.org.br
Coletiva de imprensa: dia 01/12 às 13h



Assessoria de Comunicação – Rede GTA / Observatório do REDD

18 de nov. de 2011

REDE AMAZÔNIA NEGRA PROJETO EDUCAÇÃO E PATRIMÔNIO - FORTE PRÍNCIPE DA BEIRA E DIÁSPORA AFRICANA

PROGRAMAÇÃO


Local: Auditório da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Rio Branco
Rua Rafael Vaz e Silva n. 1250 Bairro: Nossa Senhora das Graças
Telefone: (69) 3224-5936
Telefone para contato: (69) 3216-7362 Gerência de Cultura/SECEL


Data: 21/11/2011



ABERTURA SOLENE
Horário 08h.




Palestras de Abertura

Palestra 01: Discussão Sobre a Interculturalidade Afro-Brasileira e Afro-Amazônica, na perspectiva das experiências Afro-Diaspóricas na Amazônia

Palestrante: Prof. Dr. Dante Ribeiro da Fonseca
Coordenadora: Profª.Drª. Valéria Oliveira
Horário: 08:50h às 09:40h


Palestra 02: Os quilombos do Vale do Guaporé
Palestrantes: Prof. Dr. Marco Domingos Teixeira
Mediadora: Srª. Ana Maria – Grupo Raízes – Mulheres Negras
Horário: das 09:50h às 10:30h



Palestra 03: Os Imigrantes Antilhanos de Porto Velho
Profª. Ms. Cledenice Blackman
Horário: 10:50h às 11:30h.


INTERVALO


16h às 18h - Mesa Redonda: Direitos Humanos, Memória e Patrimônio

Convidados:

• Prof. Dr. Juan Marchena Fernandez – Universidade Pablo de Olavide
• Beto Bertagna - IPHAN
• Sr. Carlos Macedo Dias (Poeta Mado) - Fundação Iaripuna
• Francisco Leilson (Chicão) - SECEL

Mediadora: Prof. Ms. Marta Valéria




Data: 22/11/2011


Palestra 01: Referências Culturais, Arte e Patrimônio Afro-brasileiro
Prof. Ms. Francisco das Chagas Silva
Horário: 08h às 08h30minh


Palestra 02: O “Patrimônio Fortificado” Ciência e técnica nas fortificações na América espanhola e portuguesa no século XVIII. Os engenheiros no serviço das monarquias ibéricas
Palestrante: Profª. Drª. Nayibe Gutierrez
Mediadora: Profª. Drª. Valéria de Oliveira
Horário: 08h50minh às 09h50minh


Palestra 03: Patrimônio e Memória – Real Forte Príncipe da Beira
Palestrante: Prof. Dr. Juan Marchena Fernandez
Mediadora: Profª. Ms. Marta Valéria de Lima
Horário: das 10h10minh às 11h30minh


12h. - COQUETEL DE ENCERRAMENTO

14 de nov. de 2011

HIP HOP MULHER Cultura de Rua!

Olá pessoal!!!

A H²M, produtora do projeto Hip Hop Mulher, está com uma loja virtual exclusiva para divulgar o material do projeto e principalmente o trabalho produzido pelas minas e manos que tem interesse em disponibilizar o CD, camiseta de seu grupo. A Loja também tem espaço para artesãos/ãs, grafiteiras/os e escritoras/es.

Nossa loja tem um formato comunitário, ou seja, da venda do seu material 10% é revertido para a loja/projeto; e o restante para o artista.

Participe!!!

Visite nossa loja, clicando aqui!!

Visite HIP HOP MULHER em: http://hiphopmulher.ning.com/?xg_source=msg_mes_network

DeDeus MC no REVOLUÇÃO RAP nesta terça-feira

Rapper fala sobre a carreira, a presença feminina no hip-hop e novo EP Destino

“O seu suor que se mostra faz seu destino surgir”. É assim, com o seu refrão mais conhecido que a cantora DeDeus MC tem percorrido a atual cena de hip-hop brasileiro apresentando o primeiro trabalho.

Com o recém-lançado EP Destino, a rapper visita nesta terça-feira (15) o programa REVOLUÇÃO RAP na Rádio Heliópolis, onde deve falar sobre a carreira – que tem pouco mais de um ano – o novo trabalho e as novidades para 2012.


Serviço - O programa vai ao ar às 20h de terça-feira e pode ser acompanhado pelo site www.heliopolisfm.com.br . Mais sobre o trabalho da MC pode ser acessado no blog www.dedeusmc.blogspot.com


10 de nov. de 2011

Manifesto Público de Organizações Indígenas e Indigenistas Perversidade e Autoritarismo: Governo Dilma Edita Portarias de Restrição e Desconstruçã

Nós, organizações Indígenas e indigenistas abaixo listadas vimos a público manifestar nossa perplexidade e indignação diante das medidas administrativas e políticas do governo da presidente Dilma Rousseff relativas aos povos indígenas, aos quilombolas e ao meio ambiente. Tais medidas restringem o alcance dos direitos constitucionais dos povos indígenas e das comunidades quilombolas; impõem limites à participação destas nas discussões, debates e decisões a serem tomadas sobre os programas e empreendimentos econômicos que afetam direta ou indiretamente suas comunidades, terras, culturas, história e as suas perspectivas de futuro; bem como, assegura celeridade e lucratividade exorbitante aos empreendimentos das grandes corporações econômicas, especialmente as empreiteiras.

Nesta perspectiva, o governo editou, no dia 28 de outubro de 2011, a Portaria Interministerial de número 419, assinada pelos ministros da Justiça, Meio Ambiente, Saúde e Cultura. A portaria visa regulamentar, de acordo com os interesses do governo, a atuação da Fundação Nacional do Índio (Funai), da Fundação Cultural Palmares (FCP), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e do Ministério da Saúde quanto à elaboração de pareceres em processos de licenciamento ambiental de competência federal, a cargo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A Portaria 419/2011 foi criada, portanto, para facilitar a outorga (concessão) das licenças ambientais aos grandes projetos econômicos, especialmente de hidroelétricas, mineração, portos, hidrovias, rodovias e de expansão da agricultura, do monocultivo e da pecuária na Amazônia e no Centro-Oeste do país.

Em diversas ocasiões representantes do governo externaram publicamente contrariedade com a legislação ambiental vigente, alegando que ela dificulta a implementação de certos projetos e que paralisa os empreendimentos econômicos. No entender de quem governa o país, o respeito aos prazos estipulados pela legislação para a realização de estudos e análises dos EIA-Rima, bem como os procedimentos previstos para resguardar direitos de comunidades e povos indígenas e quilombolas torna demasiado lenta a concessão das anuências ou licenças que permitam a implementação dos projetos econômicos.

As recentes medidas anunciadas transformam a Funai, o Ibama e a FCP em meros “carimbadores” de atividades e projetos exploratórios. Apesar de apresentar um vasto conteúdo (32 páginas), acerca de princípios ambientais e preservacionistas, em sua essência, a Portaria 419/2011 pretende limitar os prazos para a manifestação dos órgãos responsáveis pelos estudos, análises, avaliação e posicionamento quanto à viabilidade ou não dos empreendimentos que afetam os povos indígenas, os quilombolas e as áreas de preservação ambiental.

No Capítulo II, Art. 5º da Portaria 419/2011, por exemplo, se estabelece que a participação dos órgãos e entidades envolvidos no licenciamento ambiental para a definição do conteúdo do TR (Termo de Referência), seguirão as seguintes normas: I - O Ibama encaminhará, em até 10 (dez) dias consecutivos, a partir do requerimento de licenciamento ambiental, a solicitação de manifestação dos órgãos e entidades envolvidos, disponibilizando a Ficha de Caracterização Ambiental em seu sítio eletrônico oficial; II - Os órgãos e entidades envolvidos deverão manifestar-se ao Ibama no prazo de 15 (quinze) dias consecutivos, contados do recebimento da solicitação de manifestação.

Nos parágrafos 1º e 2º deste artigo estabelece que: Em casos excepcionais, a pedido do órgão ou entidade envolvida, de forma devidamente justificada, o IBAMA poderá prorrogar em até 10 (dez) dias o prazo para a entrega da manifestação; Expirado o prazo estabelecido neste artigo, o Termo de Referência será considerado consolidado, dando-se prosseguimento ao procedimento de licenciamento ambiental.

Já o Art. 6º (incisos I, II, III, IV e V) deste mesmo Capítulo evidencia o que o governo espera da Funai, do Ibama e da FCP: Os órgãos e entidades envolvidos no licenciamento ambiental deverão apresentar ao IBAMA manifestação conclusiva sobre o Estudo Ambiental exigido para o licenciamento, nos prazos de até 90 (noventa) dias no caso de EIA/RIMA e de até 30 (trinta dias) nos demais casos, a contar da data do recebimento da solicitação, considerando: I - Fundação Nacional do Índio - Funai - Avaliação dos impactos provocados pela atividade ou empreendimento em terras indígenas, bem como apreciação da adequação das propostas de medidas de controle e de mitigação decorrentes desses impactos. II - Fundação Cultural Palmares - Avaliação dos impactos provocados pela atividade ou empreendimento em terra quilombola, bem como apreciação da adequação das propostas de medidas de controle e de mitigação decorrentes desses impactos. III - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN Avaliação acerca da existência de bens acautelados identificados na área de influência direta da atividade ou empreendimento, bem como apreciação da adequação das propostas apresentadas para o resgate. IV - Ministério da Saúde - Avaliação e recomendação acerca dos impactos sobre os fatores de risco para a ocorrência de casos de malária, no caso de atividade ou empreendimento localizado em áreas endêmicas de malária.

No parágrafo 3º deste artigo, o governo abre uma possibilidade de ampliação do prazo por mais 15 dias para que os órgãos ou entidades entreguem sua manifestação ao Ibama: Em casos excepcionais, devidamente justificados, o órgão ou entidade envolvida poderá requerer a prorrogação do prazo em até 15(quinze) dias para a entrega da manifestação ao Ibama. Já o parágrafo 4º é categórico ao afirmar que: a ausência de manifestação dos órgãos e entidades envolvidas, no prazo estabelecido, não implicará prejuízo ao andamento do processo de licenciamento ambiental, nem para a expedição da respectiva licença.

Observa-se, assim, que o governo almeja ver autorizados “a toque de caixa”, de maneira imediata e sem estudos mais aprofundados todos os empreendimentos econômicos planejados. Como se pode concluir, a Portaria limita o tempo de intervenção dos órgãos e lhes obriga a avalizar qualquer atividade ou empreendimento num prazo de 90 dias. Além disso, caso não consigam apresentar um parecer no tempo estabelecido, o empreendimento terá continuidade.

Além disso, o esclarecimento de dúvidas relativas aos impactos das atividades em terras indígenas e sobre o meio ambiente somente poderão ser solicitadas uma única vez aos empreendedores. Textualmente, o § 6º do Artigo supracitado, determina que os órgãos e entidades envolvidos poderão exigir uma única vez, mediante decisão motivada, esclarecimentos, detalhamento ou complementação de informações, com base no termo de referência específico, a serem entregues pelo empreendedor no prazo de até 60 (sessenta) dias no caso de EIA/RIMA e 20 (vinte) dias nos demais casos.

E, na mesma direção, o § 7º engessa os pareceres dos órgãos competentes, impondo que os eventuais óbices sejam apontados a fim de que medidas possam ser adotadas para a sua superação, mas nunca a paralisação definitiva da obra ou empreendimento, como se verifica no texto a seguir: A manifestação dos órgãos e entidades envolvidos deverá ser conclusiva, apontando a existência de eventuais óbices ao prosseguimento do processo de licenciamento e indicando as medidas ou condicionantes consideradas necessárias para superá-los.

Como se isso não fosse suficiente, no inciso 10, do art. 2º., é estabelecido que “para efeitos desta Portaria”, o governo considera terra indígena somente aquelas que tiveram seus limites estabelecidos por Portaria do Presidente da FUNAI. Ao fazer isso, a Portaria atenta contra o direito originário, violando o art. 231 da Constituição Brasileira, restringindo o conceito de terra indígena àquelas previamente identificadas pela Funai. Com isso, de uma canetada, são ignoradas pelo menos 346 Terras Indígenas que são reivindicadas pelos povos indígenas, mas que ainda não tiveram, por parte do Estado brasileiro, os procedimentos administrativos necessários para o seu reconhecimento. A Portaria significa, então, na prática, uma prévia autorização para que essas terras sejam invadidas por qualquer tipo de empreendimento, mesmo nos casos em que sobre elas vivam populações indígenas.

O Ministério Público Federal certamente fará uma análise jurídica da Portaria 419/2011 e não se omitirá em acionar o Poder Judiciário pedindo a sua imediata revogação, uma vez que os exíguos prazos estabelecidos para a realização dos estudos e elaboração dos pareceres acerca dos empreendimentos tornam humana e tecnicamente impossível opinar sobre os impactos que barragens, rodovias e ou de qualquer outra grande obra trarão para as populações e ao meio ambiente.

Somando-se a estas medidas, no dia 31 de outubro de 2011, o ministro da Justiça editou a Portaria nº. 2.498/2011, estabelecendo que a Funai convoque os entes federados (nos quais se localizem as terras indígenas ainda não demarcadas) a indicar técnicos para acompanhar os procedimentos demarcatórios.

Esta é outra determinação do Poder Executivo que fundamentalmente pretende frear as demarcações de terras em curso e as demandas por áreas que os povos indígenas e quilombolas exigem do Governo Federal. Ao avalizar que outros entes não legalmente constituídos para o trabalho de identificação e delimitação de terras participem dos procedimentos, o governo estabelece ingerências políticas e administrativas que servem para retardar ainda mais ou inviabilizar as demarcações.

Além disso, ao possibilitar a participação de estados e municípios em um procedimento de competência exclusiva da União, destinado a resguardar um direito originário dos povos indígenas (e, portanto, anterior à constituição do Estado nacional), o governo estabelece um perigoso precedente: o da negociação de interesses sobre terras que, desde um princípio constitucional, não são negociáveis mesmo que se situem nos limites de um município e de um estado específico.

É importante ressaltar também que no dia 25 de outubro último, o Senado Federal aprovou o PLC 01/2010, que regulamenta o Art. 23, incisos VI e VII, da Constituição Federal, no qual se estabelece a competência comum dos entes federativos na proteção do meio ambiente. O projeto deixa dúvidas acerca de quem deverá agir quando os empreendimentos causarem impactos às terras indígenas, e a proposta aprovada dá a entender que ficará a cargo de estados ou municípios a incumbência dessa fiscalização. Isso poderá acarretar sérios problemas nas regiões onde as autoridades estaduais e/ou municipais têm algum tipo de prevenção ou são contrárias aos direitos e interesses das comunidades indígenas ou quilombolas.

Ao mesmo tempo, são graves as denúncias de que representantes da própria Funai têm pressionado membros de Grupos de Trabalho a modificar Relatórios Circunstanciados de Identificação e Delimitação de Terras Indígenas no sentido de reduzir as áreas delimitadas como tradicionais de povos indígenas e vêm atuando para tentar convencer lideranças indígenas a aceitar essa redução, condicionando a publicação dos referidos relatórios à redução da área de acordo com a proposta feita pelos membros da Funai. Além disso, há situação inclusive em que o órgão indigenista tem defendido, em público e até mesmo em juízo, que uma determinada área reivindicada por povo indígena não seria tradicional, não reconhecendo pareceres antropológicos que afirmam o contrário e se negando a constituir Grupo de Trabalho nos termos do que estabelece o Decreto 1775/96, único instrumento legal vigente com legitimidade para afirmar se uma terra é ou não tradicional indígena. Com isso estamos diante de mais uma grande manobra revoltante, anti-democrática, autoritária e tutelar que atenta contra o Estado de Direito uma vez que o reconhecimento do direito dos povos indígenas sobre suas terras tradicionais passa a depender do que pensa, defende e decide politicamente esse ou aquele dirigente do órgão indigenista.

Não podemos deixar de mencionar o fato de que o governo federal, a pesar de todas as denúncias feitas nestes últimos anos, tem feito “vistas grossas” à invasão e devastação protagonizada por garimpeiros, madeireiros e latifundiários. Essa situação se repete em várias terras indígenas, especialmente na região norte, e coloca em risco a sobrevivência de muitos povos, especialmente aqueles que vivem em situação de isolamento, a exemplo do caso dos Awá Guajá, no estado do Maranhão, que estão sendo literalmente caçados no interior das terras indígenas Araribóia e Carú.

Entendemos que esse conjunto de decisões desencadeadas em âmbito federal não ocorre ao acaso. Está perfeitamente conectada aos interesses das grandes corporações econômicas e aos políticos que estão visceralmente ligados entre si e com o próprio Governo Federal.

O Estado brasileiro já vinha atuando como financiador dos grandes empreendimentos, com vultosos recursos financeiros subsidiados e com a concessão de estratos do patrimônio territorial, ambiental, hídrico e mineral. Com as recentes medidas, a presidenta da República afrouxa a legislação de proteção ao meio ambiente, aos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. Assim, ela vem desempenhando, com sucesso, a função de gerente de negócios, beneficiando especuladores e predadores dos bens e riquezas públicas de nosso país.

Tudo isso explica o fato da presidenta Dilma ter se recusado veementemente a estabelecer diálogo com o movimento indígena brasileiro. Reiterados pedidos de audiência foram protocolados desde o início de seu governo, mas todos foram negados. Até mesmo a Comissão Nacional de Política Indigenista, única instância governamental onde os povos indígenas podem se manifestar sobre os rumos da política indigenista encontra-se com as atividades paralisadas desde junho deste ano, porque a presidenta se recusa a participar de uma reunião com os indígenas.

Por fim, exigimos do Governo Federal a manutenção dos acordos firmados no que se refere ao apoio à tramitação do Projeto de Lei que trata de um novo Estatuto dos Povos Indígenas e do Projeto de Lei do Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI), bem como a não aprovação do PL 1610/96 sobre mineração em terras indígenas, por entender que este tema já está incorporado ao Estatuto. Exigimos ainda a imediata revogação das medidas recentes e a retomada dos procedimentos demarcatórios, tanto das terras reivindicadas pelos povos indígenas, quanto pelos quilombolas. Que a defesa dos direitos humanos, da justiça social e ambiental, apregoada pela própria presidenta Dilma, se tornem realidade, em favor dos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais, e não apenas discurso para melhorar a imagem do Brasil junto a opinião pública nacional e internacional.